Na política do Leste e Baixo São Francisco Sergipano, Manoel Sukita (partido) e André Moura (PSC) disputam forças. O primeiro foi o prefeito mais bem avaliado do estado quando comandava o Executivo de Capela. O outro, foi prefeito de Pirambu por dois mandatos, além de ter sido deputado estadual, federal e secretário da Casa Civil do Governo do Rio de Janeiro.

Sukita e André vivem um cabo de guerra político nas regiões sergipanas citadas acima, no entanto, no geral, quando se trata de transferências de votos, o ex-prefeito de Capela faz Moura apanhar feio há 17 anos, uma prova que, como se diz na linguagem política, o voto do ex-deputado federal é “operacional” e o de Sukita espontâneo ou ideólogo, colocando a mesa também a diferença dos investimentos financeiros realizados nessas referidas eleições.

No estudo do Instituto França de Pesquisa, feito entre 13 e 17 de dezembro, 47,38% dos entrevistados disseram que votariam nos candidatos apoiados por Sukita, enquanto, pasmem: apenas 27,44% votariam nos apoiados por André Moura. Números que impressionam pela rejeição a Moura, mas foram claramente visíveis nas últimas eleições, o que comprova o desgaste de AM e a força de transferência de votos de Sukita, uma herança enraizada em função do carisma e pelos trabalhos desenvolvidos na região, seja como prefeito ou utilizando sua influência política, justamente através da força que a população lhe concede.

E mais números, além dos resultados das últimas eleições, comprovam tais afirmações. Valdevan Noventa, pré-candidato ao senado, e Isadora Sukita, pré-candidata a deputada estadual e filha de MS, lideram as pesquisas, enquanto André, que é o próprio pré-candidato ao senado, amarga a derrota da transferência de votos de Sukita, uma situação que firma o carimbo da liderança de Sukita nas regiões.