O advogado chegou a ser o segundo candidato ao Senado mais votado em Aracaju em 2018, e agora pretende disputar mais uma vez a vaga, apoiando-se no discurso esquerdista e em seu histórico de defensor da classe trabalhadora.
Atuante nos movimentos sindicais e grevistas em Sergipe, Henri Clay Andrade conseguiu se projetar enquanto um nome de expressão dentro da esquerda sergipana. Durante os três mandatos na OAB, as relações sempre foram próximas dos sindicatos e demandas trabalhistas.
Chegando a passar pela Rede, e hoje no PSOL, Henri Clay faz parte da esquerda intelectual em Sergipe, ligada aos sindicatos e aos movimentos estudantis de várias matizes. Nessa levada, o psolista porta-se contra o facismo e o governo Bolsonaro, assim como faz críticas ao Governo de Sergipe.
“Nós [o PSOL] temos unidade, fui o indicado para concorrer ao Senado por Sergipe em todas as plenárias”, afirma.
Nessa nova sigla, Clay tem o apoio de entidades populares como os movimentos estudantis, a exemplo do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFS, assim como do MTST, dentre outras organizações sociais.
Na carreira advocatícia, Henri Clay também foi eleito conselheiro federal por duas vezes, sendo presidente da Escola Nacional da Advocacia e Ouvidor Nacional da Advocacia, e conselheiro seccional, onde foi também presidente da Escola Superior da Advocacia de Sergipe. Em todas essas posições, e durante sua trajetória na advocacia operária, o causídico orgulha-se de nunca ter atuado de encontro aos interesses dos trabalhadores. Esse respaldo, aliado à força política adquirida em 2018, quando obteve 110 mil votos para Senador da República por Sergipe, projetam o seu nome como um quadro de peso para 2022.